Os efeitos do SGLT2i no metabolismo cardíaco em pacientes com HFpEF: fato ou ficção?

Os efeitos do SGLT2i no metabolismo cardíaco em pacientes com HFpEF: fato ou ficção?

Os efeitos do SGLT2i no metabolismo cardíaco em pacientes com HFpEF: fato ou ficção?

Publicado por PubMed

O aumento da prevalência de diabetes tipo 2 (T2D) tem sido intimamente associado ao aumento da incidência de doenças cardiovasculares, particularmente insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada (HFpEF). Distúrbios cardiometabólicos no diabetes tipo 2, como resistência à insulina, hiperglicemia e dislipidemia, contribuem para complicações microvasculares e macrovasculares, intensificando assim o risco de insuficiência cardíaca.

O aumento da prevalência de diabetes tipo 2 (T2D) tem sido intimamente associado ao aumento da incidência de doenças cardiovasculares, particularmente insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada (HFpEF). Distúrbios cardiometabólicos no diabetes tipo 2, como resistência à insulina, hiperglicemia e dislipidemia, contribuem para complicações microvasculares e macrovasculares, intensificando assim o risco de insuficiência cardíaca. Os inibidores do cotransportador-2 de sódio-glicose (SGLT2i), inicialmente desenvolvidos como agentes redutores de glicose para T2D, demonstraram benefícios cardiovasculares promissores em pacientes com insuficiência cardíaca, incluindo aqueles com fração de ejeção preservada (HFpEF), independentemente do estado de T2D. Esses benefícios incluem taxas reduzidas de hospitalização por insuficiência cardíaca e melhorias em vários parâmetros metabólicos. Esta revisão tem como objetivo examinar criticamente os efeitos do SGLT2i no metabolismo cardíaco no HFpEF, avaliando se os benefícios observados podem realmente ser atribuídos ao seu impacto na regulação da energia miocárdica ou se representam outros mecanismos potencialmente confusos. Vamos nos concentrar nos principais processos metabólicos possivelmente modulados pelo SGLT2i, incluindo a utilização da glicose miocárdica, oxidação de ácidos graxos e função mitocondrial, e explorar seus efeitos na fisiopatologia da insuficiência cardíaca. Além disso, abordaremos o papel do SGLT2i em outros fatores patogenéticos envolvidos no HFpEF, como equilíbrio de sódio e fluidos, inflamação e fibrose, e questionaremos até que ponto esses mecanismos contribuem para os benefícios clínicos observados. Ao sintetizar as evidências atuais, esta revisão fornecerá uma análise aprofundada dos mecanismos pelos quais o SGLT2i pode influenciar o metabolismo cardíaco no HFpEF, avaliando se seus efeitos são apoiados por dados científicos robustos ou permanecem especulativos. Também discutiremos o potencial de estratégias de tratamento personalizadas, com base nas características individuais do paciente, para otimizar os benefícios terapêuticos do SGLT2i no gerenciamento do risco cardiovascular e do T2D. Esta revisão busca esclarecer a verdadeira utilidade clínica do SGLT2i no tratamento de doenças cardiometabólicas e HFpEF, oferecendo informações sobre seu papel na melhoria dos resultados cardiovasculares a longo prazo.

Palavras-chave: Reserva coronária; Diabetes; Insuficiência cardíaca; Inflamação; Metabolismo; Disfunção microvascular; Medicina de precisão; SGLT2i.

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