A fibrose hepática é uma resposta cicatrizante induzida por lesão hepática persistente, resultante de interações multicelulares complexas e redes multifatoriais. Sem intervenção, pode evoluir para cirrose e até câncer de fígado. O entendimento atual sugere que a fibrose hepática é reversível, tornando crucial explorar estratégias terapêuticas eficazes para seu alívio. A inflamação crônica serve como o principal fator de fibrose hepática, com macrófagos hepáticos desempenhando um papel duplo, dependendo de seu estado de polarização. Esta revisão resume várias estratégias preventivas e terapêuticas direcionadas aos macrófagos hepáticos no contexto da fibrose hepática. Essas estratégias incluem inibição do recrutamento de macrófagos, modulação da ativação e polarização de macrófagos, regulação do metabolismo de macrófagos e indução de fagocitose e autofagia em macrófagos hepáticos. Além disso, discutimos a comunicação entre macrófagos hepáticos, hepatócitos e células estreladas hepáticas (HSCs), bem como a aplicação clínica atual de medicamentos antifibróticos direcionados aos macrófagos. O objetivo é identificar alvos terapêuticos eficazes em cada estágio da participação dos macrófagos no desenvolvimento da fibrose hepática, com o objetivo de usar macrófagos hepáticos como alvo para o tratamento da fibrose hepática.
Palavras-chave: Terapia celular; polarização de macrófagos; recrutamento de macrófagos; fagocitose e autofagia; metabolismo programado.