As acilações são modificações pós-traducionais nas quais grupos funcionais estão ligados a aminoácidos em proteínas. A maioria das acilações (acetilação, butirilação, crotonilação, lactilação, malonilação, propionilação e succinilação) envolvem lisina, mas os resíduos de cisteína (palmitoilação) e glicina (miristoilação) também podem ser alterados. As acilações têm papéis importantes nos processos fisiológicos e fisiopatológicos, incluindo hipertrofia cardíaca e doenças cardiovasculares relacionadas. Essas modificações pós-traducionais influenciam a arquitetura da cromatina, a regulação da transcrição e as vias metabólicas, afetando assim a função e a patologia dos cardiomiócitos. A interação dinâmica entre essas acilações e suas enzimas reguladoras, como histonas acetiltransferases, histonas desacetilases e sirtuínas, ressalta a complexidade da homeostase celular e dos processos patológicos. Evidências emergentes destacam o potencial terapêutico de direcionar as facilitações para modular a atividade enzimática e os níveis de metabólitos, oferecendo caminhos promissores para novos tratamentos. Nesta revisão, exploramos os diversos mecanismos pelos quais as acilações contribuem para a hipertrofia cardíaca, destacando a complexidade e os potenciais alvos terapêuticos nessa rede regulatória.
Acilação pós-traducional de proteínas na hipertrofia cardíaca

Acilação pós-traducional de proteínas na hipertrofia cardíaca
Publicado por PubMed
As acilações são modificações pós-traducionais nas quais grupos funcionais estão ligados a aminoácidos em proteínas. A maioria das acilações (acetilação, butirilação, crotonilação, lactilação, malonilação, propionilação e succinilação) envolvem lisina, mas os resíduos de cisteína (palmitoilação) e glicina (miristoilação) também podem ser alterados.

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