A imunidade inata representa a primeira linha de defesa do organismo, combatendo eficazmente a invasão de patógenos externos. Estudos recentes destacaram o papel crucial da imunidade inata na defesa antitumoral, além de sua função estabelecida na proteção contra a invasão externa de patógenos. O aprimoramento da sinalização imune inata surgiu como uma estratégia fundamental na terapia do câncer. A via de sinalização cíclica da GMP-AMP sintase (cGAS) dos genes do interferon (STING) é um sinal imune inato chave que ativa a resposta imune e exerce efeitos antitumorais; isso é atribuído principalmente à função de receptor de DNA do cGAS, que reconhece o DNA exógeno para ativar a sinalização STING a jusante. Isso, por sua vez, promove a ativação de alvos a jusante, como IRF-3 (Fator Regulador do Interferon 3) e NF-b., levando à secreção de interferons do tipo I e citocinas pró-inflamatórias, aumentando assim a atividade imune celular. A ativação da via cGAS-Sting pode, portanto, desempenhar um papel crucial no aumento da imunidade anticâncer. Neste artigo, revisamos o papel da sinalização cGAS-Sting na imunidade anticâncer e seus mecanismos moleculares. Além disso, discutimos brevemente as aplicações atuais da via cGAS-STING na imunidade ao câncer, resumimos os desenvolvimentos recentes em agonistas de STING e abordamos os desafios enfrentados pelo uso da via cGAS-STING na terapia do câncer. Finalmente, fornece informações sobre o papel da via CGAs no câncer e propõe novas direções para a imunoterapia contra o câncer.
Palavras-chave: Imunidade ao câncer; Imunidade inata; STING; cGAs.